Em Fevereiro, mudámos de ares. O nosso jantar habitual decorreu no Altis Grand Hotel (Altis Hotels), numa sala emoldurada por vidro que nos permitiu ter Lisboa debaixo de olho.  

Por ser envidraçada, aquela sala oferece vistas largas e novas perspectivas; promete, simultaneamente, desafio – o que está além do vidro -, e segurança – a que está no interior, bem aconchegado.  

No fundo, os atributos desta sala preconizam um pouco da nossa conversa sobre Recursos Humanos, cuja gestão será uma espécie de orquestração afinada entre expectativas e segurança, entre sentido de autonomia e sentido de pertença, entre o presente e o futuro, entre os outros e o eu. A conversa com Sandra Brito Pereira sobre o tema foi curta para o tanto que haveria a dizer, sobretudo por quem, como ela, percebe da poda e usa da empatia, que lhe é intrínseca, para sublinhar alguns dos pontos mais relevantes desta trama complexa que é gerir pessoas – esta palavra única, onde tanta coisa cabe.   

Outros recursos – os da terra – também carecem de humanos comprometidos e talentosos que conseguem, como os chefs Celestino Grave e João Rodrigues, transformar bons ingredientes em pratos de excelência; ou, como António Vicente Marques conseguiu transformar terrenos infestados, em campos vinhateiros capazes de produzir vinhos de grande elegância, os vinhos DOM VICENTE.

Obrigado!

A bem da verdade, todos os recursos são importantes. Mas os Humanos têm o poder da transformação.  

Até dia 26 de Março.